Corram Que o "Lafa" Vem Aí !!!

domingo, 23 de novembro de 2008

Está na Revista Veja desta semana a seguinte notinha na materia "Nacional - A cassação do governador da Paraíba":

"Com a cassação de Cássio pelo TSE Maranhão está tão entusiasmado que vem alardeando alguns dos nomes que deverão compor sua equipe. Entre eles, o do ex-presidente do Banco do Brasil Lafaiete Coutinho Torres, aquele que comandou a tropa de choque do ex-presidente Fernando Collor de Mello.

Segundo a revista veja, "Lafa" Ele está cotado para ser o secretário da Fazenda da Paraíba. Assim não dá."



Secretário da Fazenda da Paraíba do Governo Maranhão III: Q
uem é Lafaiete Coutinho Torres, vulgo "Lafa" ?

Lafaiete Coutinho Torres, paraibano de 68 anos. Os íntimos lhe chamam de "Lafa", e no governo Collor virou especialista e montar dosies e coletar documentos sobre empresários e políticos. Ex-diretor do Banco Econômico, Lafa foi braço direito de PC Farias na arrecadação de fundos da campanha eleitoral de Collor. Atuava junto aos banqueiros e operadores do sistema financeiro. Atuou tão bem que, graças à indicação de seu amigo PC Farias, foi nomeado presidente da Caixa Econômica Federal no início do governo Collor. Mais de uma vez, o próprio PC admitiu que sugeriu o nome de Lafa para a presidência da Caixa. Com a saída de Alberto Policaro, foi alçado à presidência do Banco do Brasil. Na presidência da Caixa Lafaiete deixou o seu braço direito, Álvaro Mendonça.

Lafaiete já atuou em várias frentes, e fez inimigos. Estiveram na sua alça de mira o ex-presidente da Petrobrás, Luis Octávio da Motta Veiga, o ex-presidente do PSDB, Tasso Jereissati, o presidente do Grupo Abril, Roberto Civita, parlamentares e jornalistas.
Ele usa sempre uma tática diversionista. Ora nega que esteja bisbilhotando a vida alheia. Ora admite com franqueza que quer atacar seus “inimigos”. Ora afirma que está sendo movido por interesses familiares. Ora deixa claro que suas intenções são políticas. Ora fala que age por conta própria.

JOGO PESADO - O ex-governador do Ceará Tasso Jereissati foi alvo em 1992 da fúria de Lafa. Comunicado por um amigo, Jereissati tomou conhecimento que Lafaiete Coutinho teria ordenado à superintendência do Banco do Brasil no Ceará que verificasse a sua vida bancária: aplicação de dinheiro proveniente de empréstimos do BB e da Caixa, rastreamento das contas, para flagrar saques e depósitos elevados, e freqüência de uso do Ourocard. O irmão de Tasso, o empresário Carlos Jereissati, também seria submetido a devassa igual. Numa outra ponta, descobriu-se também que o Instituto de Resseguros do Brasil, IRB, estaria investigando uma operação de aporte de capital em duas empresas cearenses, a Frutop e a Villejack Jeans. A Frutop é de Jereissati. A Villejack pertence à família do ex-deputado Sérgio Machado, também tucano e amigo de Tasso na época.