Ah Ricardo, Ricardo !

terça-feira, 13 de abril de 2010

Em 2002 Ricardo Coutinho pediu audiência pública e queria que Assembleia participasse de uma investigação contra Cássio e Fernando Catão, em denúncias que envolviam até Eduardo Campos (governador de Pernambuco) e Vilma Faria (governadora do Rio Grande do Norte, ambos do PSB.

Pouca gente sabe, e se sabe, faz que não lembra, mas em 2002 Ricardo Coutinho pediu audiência pública para investigar Cássio Cunha Lima e Fernando Catão baseado em um falso escândalo chamado “Conexão Nordeste” denunciado por Alexandre Magero. Além dos Paraibanos, as falsas denuncias envolveram de forma caluniosa a governadora do Rio Grande do Norte, Vilma Faria (PSB), os deputados federais Inocêncio Oliveira e Carlos Wilson e o deputado Armando Monteiro Neto, além do atual governador de Pernambuco, Eduardo Campos do (PSB).

Baseado nas calúnias de Magero, o ex-prefeito de João Pessoa Ricardo Vieira Coutinho encaminhou requerimento à mesa diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba em 2002 quando era deputado pelo PT, solicitando uma audiência pública com os procuradores da República no estado – Antônio Edílio Magalhães Teixeira, Wérton Magalhães Costa e Antônio Carlos Pessoa Lins, afim de investigar o então governador eleito na época, Cássio Cunha Lima, o atual conselheiro do TCE Fernando Catão e vários filiados do PSDB, acusado injustamente pela revista Istoé de participarem de um suposto envolvimento de remessa de dólar para o exterior.

No release distribuído pela assessoria de Ricardo Coutinho, precipitadamente o deputado queria aprofundar as investigações baseado somente em uma materia da IstoÉ. Dizia o texto distribuído por Ricardo: “O milionário esquema de evasão de divisas e lavagem de dinheiro, conforme o denunciante, foi protagonizado por vários agentes públicos, entre os quais o deputado federal Inocêncio Oliveira (PFL-PE); a governadora eleita do Rio Grande do Norte, Wilma Faria; o ex-secretário Nacional de Políticas Regionais, Fernando Catão (PSDB-PB); e o ex-prefeito de Campina Grande, Cássio Cunha Lima.”

De forma precipitada como sempre, o então deputado Ricardo Coutinho da época disparou ainda: “O Brasil não pode continuar a assistir tantos crimes contra a economia serem cometidos impunemente, enquanto milhões de pessoas estão subalimentadas e outros milhões estão desempregados”.

Mesmo sem ter nenhuma prova e baseado apenas na publicação da Revista, o Ricardo da época ainda disparou setenciou: “Tais denúncias, ricas em detalhes, conforme a revista Istoé, revelam uma rede constituída para lavagem de dinheiro e evasão de divisas através da Anacor Câmbio e Turismo, depois transformada em Norte Câmbio e Turismo, com sede em Recife, capital pernambucana”, destacou Ricardo Coutinho.

Contra Cássio, Catão e o PSDB paraibano, Ricardo Coutinho finalizou o documento assim: “A verdade interessa a todos que não têm o que temer e a Assembleia têm a obrigação de participar desse esforço de apuração de todas as denúncias para que os acusados injustamente não continuem a ter a sua honra atacada e os culpados possam ter o peso da Justiça e paguem com a força da lei”.

Até hoje nada foi comprovado contra a honradez e honestidade de Cássio Cunha Lima e Fernando Catão, acusados injustamente neste caso denunciado durante as eleições de 2002. Ricardo deveria hoje, pedir publicamente desculpas a Cássio Cunha Lima e Fernando Catão.

Leia o realease distribuído na época pelo então deputado Ricardo Coutinho do PT



Assembléia Legislativa da Paraíba
Gabinete do Deputado Ricardo Coutinho – PT
Assessoria de Imprensa – Jorge Rezende – 26/11/2002
Gabinete: 214-4513/4514; Ricardo: 9982-2690; Jorge: 9301-7550

Assembléia deverá convocar procuradores da República para audiência pública
Ricardo quer que o Legislativo participe da apuração das denúncias acerca da lavagem de dinheiro que envolvem personalidades políticas da Paraíba

O deputado estadual Ricardo Coutinho (PT) encaminhou um requerimento à mesa diretora da Assembléia Legislativa da Paraíba solicitando que haja a realização de uma audiência pública com os procuradores da República no estado – Antônio Edílio Magalhães Teixeira, Wérton Magalhães Costa e Antônio Carlos Pessoa Lins – para se pronunciarem sobre as denúncias de Alexandre Magero de Araújo, publicadas na última edição da revista IstoÉ, acerca do rumoroso caso que envolve o governador eleito Cássio Cunha Lima e alguns correligionários do PSDB na remessa ilegal de dólares para o exterior.

O milionário esquema de evasão de divisas e lavagem de dinheiro, conforme o denunciante, foi protagonizado por vários agentes públicos, entre os quais o deputado federal Inocêncio Oliveira (PFL-PE); a governadora eleita do Rio Grande do Norte, Wilma Faria; o ex-secretário Nacional de Políticas Regionais, Fernando Catão (PSDB-PB); e o ex-prefeito de Campina Grande, Cássio Cunha Lima.

“Essa audiência pública visa, única e exclusivamente, trazer ao necessário conhecimento do Poder Legislativo da Paraíba os termos e detalhes de um assunto de tamanha gravidade que envolve o nosso estado, sem que haja qualquer tentativa de pré-julgamentos ou condenações antecipadas de personalidades acusadas, bem como sem qualquer vínculo com as Eleições 2002”, justifica Ricardo Coutinho, ressaltando: “Tal matéria, a princípio, não estaria tipificada como crime eleitoral”.

Ainda de acordo com o parlamentar petista, o Brasil não pode continuar a assistir tantos crimes contra a economia serem cometidos impunemente, enquanto milhões de pessoas estão subalimentadas e outros milhões estão desempregados.

“Tais denúncias, ricas em detalhes, conforme a revista Istoé, revelam uma rede constituída para lavagem de dinheiro e evasão de divisas através da Anacor Câmbio e Turismo, depois transformada em Norte Câmbio e Turismo, com sede em Recife, capital pernambucana”, destaca Ricardo.

O parlamentar ainda enfatiza: “A verdade interessa a todos que não têm o que temer e a Assembléia tem a obrigação de participar desse esforço de apuração de todas as denúncias para que os acusados injustamente não continuem a ter a sua honra atacada e os culpados possam ter o peso da Justiça e paguem com a força da lei”.


Direto de Brasília

RUY COUTINHO
Pegou mal as declarações gravadas em entrevista coletiva, que deverá ir ao ar em todas as rádios nesta segunda, feitas pelo deputado tucano Antônio Mineral, aquele conhecido pela frase “estombo de geusso”. Mineral disse com todas as letras, na presença de Cícero, que ele e Ruy Carneiro já teriam fechado acordo para votar em Ricardo Coutinho.

LAUREMÍLIA LUCENA
Sentada na mesa ao lado, a ex-governadora Lauremilia Lucena, fez uma intervenção ao deputado Mineral, em tom de advertência: “Você não tem autorização para falar em nome de Ruy Carneiro. Fale por você”, disparou indignada.

CÍCERO LUCENA
Perguntado se votaria em Ricardo Coutinho para governador, Cícero disparou curto e grosso: “Com certeza, jamais votarei nesse senhor”. Aí veio a segunda pergunta feita pelo jornalista Nonato Guedes: “- o senhor então votará em Maranhão para governador?”, Cícero mais rápido ainda finalizou: “Não, vou votar em Cícero”.


ÁGUA NO CHOPP
Fomos convidados (eu, Nilvan, Lenilson e Nonato Guedes) para ir ao apartamento do senador Efraim Morais na quadra 309. Lá chegando por volta das 21h, a temperatura etílica passou de mil. Lá pelas tantas, o jornalista Nonato Guedes pediu um aparte e fez a seguinte declaração olhando para o senador Efraim: “ Escutem todos e marquem a data de hoje. O senhor Efraim deveria desistir da disputa à senatória e procurar Ricardo para ser seu vice. As vagas do senado serão para Campina Grande. Um garantida para Cássio e a outra para Vitalzinho. Salve o seu projeto e também seu filho”. Depois da declaração em tom de advertência, quem tava embriagado ficou bom, deu meia noite e voltamos para o hotel.

HERVÁZIO BEZERRA
O vereador Hervázio Bezerra também foi questionado sobre a possibilidade de votar no Mago. Todos escutaram a seguinte resposta: "Posso votar sim em Ricardo, somente sobre duas hipóteses. A primeira é Jesus me pedir isso e a segunda seria minha mãe ressuscitar e fazer o mesmo pedido." Teve jornalista que ainda aproveitou a deixa de Hervázio amenizou a possibilidade com o seguinte questionamento: " Então basta sua mãe ressuscitar, pois se depender de Deus já estar tudo resolvido, pois o Mago se acha o onipotente, onisciente e onipresente".

SEM FUMAÇA BRANCA
Quem veio cantando no avião vitória e fumaça branca antes de ontem, vai voltar frustrado. Cícero vai pros States e só volta em 30 dias com a decisão.