Antes que me perguntem em quais candidatos eu votei, aqui vai uma dica. Perdi em todos. Mas o que eu queria mesmo era avaliar de pouquinho em pouquinho esse dia 3 de outubro de 2010. Emoções levam a omissões e nada melhor que um dia atrás do outro para podermos avaliar e tirarmos as primeiras impressões. O dia seguinte é essencial para você saber se realmente valeu a pena. Passado aquele furor, a razão volta a ser condição da melhor análise.
Algumas impressões e drops depois do dia 3:
Toinho do Sopão ou da Lagosta?
Cada Assembleia tem os palhaços escolhidos por seu povo. Em São Paulo, o palhaço Tiririca teve mais de um milhão de votos, aqui não poderia ser diferente. Hoje durante entrevista, Toinho da Lagosta produziu sua primeira pérola: “Vou apoiar quem colocar mais ‘tempero’ na sopa”. Dizem que Toinho embalado pela vitória já anda procurando um apartamento no Cabo Branco para morar. Nesse ritmo, estamos diante de um Pedro do Caminhão de chapéu de couro.
Ricardo Barboza
Vai ter que encerrar sua trajetória de eterno suplente. Com apenas 11.984, fica provado que “ser cão de guarda” não funciona, pelo menos como Ricardo Barboza. Outra coisa. Mesmo com apoio incondicional de Cássio, Barboza teve votação menor que na eleição passada. Moral da história? Ricardo Suplente Barboza vai ter que aguardar mais 4 anos.
Benilton Lucena
Mesmo contando com toda estrutura da prefeitura de João Pessoa e do Sindicato dos Trabalhadores da Educação, o velho Benilton de guerra teve uma vergonhosa votação. Com apenas 6.596, seu PIB eleitoral encolheu tanto que não daria para ser eleito nem vereador em João Pessoa.
Urquiza Coutinho
Esse nasceu para perder, igual a Ricardo Barboza. Mesmo com apoio incondicional do grande líder pessoense Ricardo Coutinho, o professor Urquiza deveria se tocar e desistir mesmo de ser candidato para não expor os seus amigos em tamanho vexame. Quanto mais estrutura tem, mais Urquiza encolhe. Com penas 14.754 votos, os paraibanos deram não a Urquiza.
Edvaldo Rosas
“Toda mulher gosta de rosas, de rosas, de rosas ! “ Menos do meu amigo Edvaldo Pezão de Princesa Isabel. Fiel escudeiro de Ricardo, contou com apenas 33.941 votos. Ficou provado que sua praia mesmo é o sindicado da UFPB, pois o mesmo entende de continhas”.
Nadja Palitot
Merecia sim uma cadeira para representar a força das mulheres "guerreiras" como Nadja. Mais uma vez ficou provado que fazer ou representar a figura anti-ricardo não é uma boa ideia. Quando se luta contra Ricardo, a guerra já começa com 70% de um exército contra. Prova disso foi Aníbal, que se elegeu a partir do momento que mudou o foco e esqueceu o Mago.
Quinto
Votei e votaria novamente em Flaviano Quinto de Santa Rita. Jovem, inteligente e político sensível. Meu Federal foi Quinto, 1500. A Paraíba perdeu ao não eleger esse jovem para Câmara Federal.
Bira
Foi meu aluno no Pio X, e por renovadas vezes buzinei no seu ouvido para disputar uma vaga na AL. Garanto que seu desempenho seria 10 vezes superior ao pífio desempenho de Urquiza e Benilton. Que pena !
Os metralhas falharam
Nos próximos dias farei um registro completo do fraco desempenho de Vené e Vital (Os irmãos metralhas) em Campina Grande. Foi uma vergonha o desempenho deles para convencer os Campinenses a votarem em Zé. Mesmo com a sensação a ascendência, a família metralha tá com prazo de validade se vencendo a cada dia.
Em abril deste ano estivemos em Brasília para acompanhar o lançamento da candidatura de José Serra a presidencia do Brasil. Depois de um dia de trabalho fomos convidados (Eu, Nilvan Ferreira, Lenilson e Nonato Guedes) para irmos ao apartamento do senador Efraim Morais na quadra 309. Lá chegamos por volta das 21 horas e a temperatura etílica já passava de mil. Dose vai, dose vem, lá pelas tantas, o jornalista Nonato Guedes pediu um aparte e fez a seguinte declaração olhando para o senador Efraim e na presença de Efraim Filho, Buba Germano (Picuí) e Sérgio Lima (Capim):