Ricardo diz que alianças são normais e cita exemplos de ditadores “Stalin/Lennin e Hitler/Mussolini”

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

O prefeito de João Pessoa Ricardo Coutinho fez uma comparação na tarde de hoje durante entrevista a TV Arapuan, no mínimo infeliz, ao comparar a idéia de alianças com o grupo cassista para eleições 2010 em torno de um mesmo palanque de oposição. Segundo Ricardo Coutinho, a “história” mostra que isso é normal e possível, citando as uniões de Stalin e Lennin na Rússia e Hitler e Mossolini.

Stalin, Lennin, Hitler e Mussolini são considerados revolucionários e assassinos, responsáveis por crimes políticos e dizimação de opositores. Stalin por exemplo, após a morte Lennin, tornou-se um ditador e eliminou seus opositores, condenando-os aos campos de trabalho forçado ou à morte.

Atribui-se a Lennin o "Decálogo", escrito em 1913 que apresentava ações táticas para a tomada do Poder. Tendo a História se encarregado de pôr fim à questão ideológica, a meditação dos ideais, então preconizada, poderá revelar assombrosas semelhanças nos dias de hoje, qualquer semelhança com os dias de hoje, não é mera coincidência, senão vejamos:

1)Corrompa a juventude e dê-lhe liberdade sexual.
2) Infiltre e depois controle todos os veículos de comunicação de massa.
3) Divida a população em grupos antagônicos, incitando-os a discussões sobre assuntos sociais.
4) Destrua a confiança do povo em seus líderes.
5) Fale sempre sobre Democracia e em Estado de Direito, mas, tão logo haja oportunidade, assuma o Poder sem nenhum escrúpulo.
6) Colabore para o esbanjamento do dinheiro público; coloque em descrédito a imagem do País, especialmente no exterior e provoque o pânico e o desassossego na população por meio da inflação.
7) Promova greves, mesmo ilegais, nas indústrias vitais do País
8). Promova distúrbios e contribua para que as autoridades constituídas não as coíbam.
9) Contribua para a derrocada dos valores morais, da honestidade e da crença nas promessas dos governantes. Nossos parlamentares infiltrados nos partidos democráticos devem acusar os não-comunistas, obrigando-os, sem pena de expô-los ao ridículo, a votar somente no que for de interesse da causa socialista.
10) Procure catalogar todos aqueles que possuam armas de fogo, para que elas sejam confiscadas no momento oportuno, tornando impossível qualquer resistência à causa.

Já Bendito Mussolini, criador do Fascismo e ditador da Itália, também denominado de Duce (chefe). Nasceu em Dovia na província de Forli a 29 de julho de 1883. Em 1925 seu governo é uma ditadura aberta, a oposição é exterminada, as eleições para cargos públicos são feitas pelas corporazionis, que também ocupam o lugar dos sindicatos.

Sem um grande poder militar, as aventuras externas de Mussolini resumem-se na Albânia em 1927, na Etiópia em 1937 e seu auxílio a Franco durante a Guerra Civil Espanhola. Realiza o pacto Roma-Berlim com Hitler, aliança que lhe valeu uma fatia da Iugoslávia. Suas derrotas consecutivas na Grécia em 1940 e na África em 1941 proporcionaram um golpe que o derrubou em 25 de julho de 1943, consentido pelo seu Grande Conselho Fascista; é preso e só libertado pela ajuda dos alemães, readquirindo o poder no norte da Itália. Porém vem o colapso do nazi-fascismo, o Duce tenta fugir para a Suíça com sua amante Clara Petacci, mas é presos pela resistência italiana, os partigiani.

Finalmente Adolf Hitler que dispensa apresentação a qualquer estudante do ensino fundamental. O ditador firmou o pacto de não-agressão nazi-soviético com Stalin, a fim de invadir a Polônia, mas quebrou-o ao atacar a Rússia em 1941. A invasão à Polônia precipitou a Segunda Guerra Mundial. Em 1941, assumiu o controle direto das forças armadas. Como o curso da guerra mostrou-se desfavorável à Alemanha, decidiu intensificar o assassinato em massa, que culminou com o holocausto judeu.

Conhecido como um dos piores massacres da história da humanidade, o holocausto -termo utilizado para descrever a tentativa de extermínio dos judeus na Europa nazista- teve seu fim anunciado no dia 27 de janeiro de 1945, quando as tropas soviéticas, aliadas ao Reino Unido, Estados Unidos e França na Segunda Guerra Mundial, invadiram o campo de concentração e extermínio de Auschwitz-Birkenau, em Oswiecim (sul da Polônia). No local, o mais conhecido campo de concentração mantido pela Alemanha nazista de Adolf Hitler, entre 1,1 e 1,5 milhão de pessoas (em sua maioria judeus) morreram nas câmaras de gás, de fome ou por doenças.