TRABALHA MAGO: Obra paralisada da Lagoa expõe população à feiúra urbana da capital

sábado, 16 de maio de 2009


Exposição de materiais já enferrujados, paredes semi-rebocadas e montanhas de areia e entulhos. O cenário de obras paralisadas na cidade de João Pessoa é algo degradante que merece atenção especial do Ministério Público, já que a câmara de vereadores da cidade de João Pessoa insiste em manter seus 21 representantes do povo desta cidade, de olhos fechados para este verdadeiro caos com o dinheiro público sem nenhuma explicação da prefeitura de João Pessoa.

Dinheiro público desperdiçado com materiais de construção é apenas uma parte de um problema complexo. Diversas localidades ainda são penalizadas pela convivência com esqueletos de concreto que enfeiam ainda mais a paisagem urbana com construções paralisadas. O ClickPB durante esta semana mostrará como o poder público municipal trata o dinheiro público em diversas obras paralisadas, com mais de 100 dias de administração. Pavilhão do Chá, Ponto de Cem Reis, Passarela a Pedro II e Hospital do Valentina são exemplos de uma administração que optou pelo abandono da cidade.

PARQUE SOLON DE LUCENA - LAGOA

A Lagoa do Parque Solon de Lucena, localizada no Centro de João Pessoa, que é considerado um dos principais cartões postais da Capital paraibana deveria ter sua completa restauração em 24 de janeiro de 2009, já que a obra foi iniciada no dia 04 de agosto de 2008, e consumir R$ 1.429.922,80 (um milhão, quatrocentos e vinte e nove mil, novecentos e vinte e dois reais e oitenta centavos).

No calçadão do anel interno da Lagoa, a colocação do piso intertravado e do meio-fio não evoluem juntos com o planejamento estabelecido, bem como a recuperação das galerias, que deveriam ter novas tampas e grelhas tem seu andamento comprometido. Quem sofre é a população de João Pessoa, que tem que conviver com esse verdadeiro descaso de um gestor que em seu primeiro mandato. A oposição diz que o prefeito de João Pessoa sofre da “Síndrome do Mestre de Obras Frustrado”, já que dezenas de obras estão paralisadas enquanto o gestor cumpre agenda estadual de olho em 2010.

DEIXA O MAGO TRABALHAR

Em 2007, o promotor José Guilherme Soares Lemos, do Ministério Público Eleitoral, deu parecer favorável à representação 107/2007, movida pelo PTN, determinando a imediata retirada dos adesivos que faziam referência a figuras políticas na Capital, a exemplo da célebre DEIXA O MAGO TRABALHAR.

Clilson Júnior
ClickPB