Maranhão: Infidelidade no ** dos outros, é refresco !

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Todos devem concordar que a lei é um princípio geral e abstrato.
Que goste ou não fidelidade partidária se tornou obrigatória e a tal infidelidade pode e deve ser punida. Quanto a aplicação de uma punição dura, a regra é clara: Pulou a cerca deve ser punido. Se alguém leva porrada porque pulou a cerca, bem feito!

Maranhão até bem pouco tem era integralmente a favor das cassações por infidelidade partidária.

O Que dizer do Rei do Gado agora no caso especifico de Bayeux?

O Candidato do PMDB de Bayeux foi Jota Junior!
Qual a justificativa que enfraquecido senador Maranhão do PMDB subir no palanque do seu opositor, Expedito Pereira do PSB ?

Quem quiser sair do partido saia com o que é seu e não com o que é dos outros, ou seja, saia do partido, mas deixe os votos e o mandato.

O que Maranhão fez, reforça a tese que no atual sistema os partidos sempre procuram candidatos entre personalidades e entre representantes de categorias e grupos sociais que acabam se tornando, por isto mesmo, independentes dos próprios partidos.

Se Maranhão não tem a força que deveria ter para impedir a candidatura de Jota Junior, deveria no mínimo se afastar do processo eleitoral. O Que fez? Subiu no palanque do opositor do seu partido para pedir votos, e acabou derrotado duas vezes: Nos votos e na liderança que já não lhe pertence mais.

Fidelidade no ** dos outros, para Maranhão é refresco!