Especializado em acompanhar licitações e serviços irregulares na área de limpeza urbana pública, o Portal Máfia do Lixo, do consultor em limpeza urbana, Enio Raffin, repercutiu neste domingo em seu portal Máfia do Lixo, o incidente em que a veradora Elisa Virgínia acabou sendo barrada quando tentava visitar um aterro sanitário da capital.
Segundo a parlamentar, os moradores do bairro em que mora (Cristo Redentor) procuraram a mesma para mostrar que apesar de eles fazerem a separação do lixo em suas casa, o mesmo tratamento não estava existindo por parte da EMLUR.
Sob o título "Vereadora de João Pessoa é ‘barrada’ ao ingressar em aterro sanitário quando exercia a sua prerrogativa parlamentar" o Portal destaca o que aconteceu na capital paraibana.
ElisaA competente vereadora Eliza Virgínia Silva de Souza (PPS) investiga o lixo de João Pessoa, na Paraíba. Como parlamentar Eliza tem a prerrogativa de acessar as dependências de qualquer empresa privada que preste serviço ao Município de João Pessoa. A vereadora Elisa acabou sendo barrada quando tentava visitar um aterro sanitário da capital. Isso por si só já é motivo de registro de um B.O. [Boletim de Ocorrência] na Polícia Civil e pedido de providências junto ao Ministério Público do Estado da Paraíba para instauração de “inquérito civil”, visando apurar os fatos que impediram sua entrada no aterro sanitário.
Segundo Eliza, os moradores do bairro em que reside (Cristo Redentor) procuraram a vereadora para mostrar que apesar de fazerem a separação do lixo em suas casas, o mesmo tratamento não estava existindo por parte da EMLUR (órgão responsável pela limpeza urbana de João Pessoa). A vereadora Eliza conta que enviou vários ofícios a empresa para saber de que forma era tratado o lixo na capital, mas jamais recebeu resposta.
Irritada com a inércia da EMLUR, a vereadora Elisa compareceu no aterro sanitário e acabou sendo impedida por funcionários municipais e da empresa RUMOS (que explora o serviço a Prefeitura de João Pessoa) de entrar no empreendimento. A parlamentar declarou que foi desacatada [é uma autoridade] na porta do aterro sanitário. Em resposta, os vereadores da oposição na Câmara Municipal de João Pessoa, Marcos Vinícius, Hervázio Bezerra, Luís Flávio e Geraldo Amorim encaminharam dois requerimentos a Mesa Diretora, sendo o primeiro “um voto de repúdio” contra a EMLUR e a empresa que opera no aterro sanitário, além do pedido para formação de uma comissão para conhecer detalhadamente o tratamento dispensado aos resíduos sólidos.
É caso também de representar no Ministério Público de Contas que atua junto ao Tribunal de Contas do Estado da Paraíba, requerendo a abertura de procedimento para analisar a pesagem do lixo, a coleta do lixo e o passivo ambiental do aterro sanitário, entre outros itens.