Zezinho para presidente

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Marcone Ferreira


Se eu fosse vereador, seja veterano ou novato, meu voto para presidente da Câmara Municipal de João Pessoa seria para Edmilson Soares (PSB), Luciano Cartaxo (PT), Benilton Lucena (PT), Hervázio Bezerra (PSDB), Marcus Vinícius (PSDB), Geraldo Amorim (PDT), Pedro Coutinho (PTB), Bira Pereira (PSB), Fernando Milanez (PMDB) ou Raissa Lacerda (Democratas). Por que não? Qualquer um deles, menos o atual Durval Ferreira (PP).

Que tal Felipe Leitão (PRP)? Qualquer um deles, menos o atual presidente Durval Ferreira. Eu só não votaria nele, de jeito nenhum.

O bigodudo passou o mandato inteiro de presidente da Casa de Napoleão Laureano e nada fez. Ou melhor, fez muito, mas tudo dentro do seu interesse. Não olhou para o coletivo da cidade e se reelegeu vereador desta vez porque contou com uma mega estrutura em seu poder.

O que falta é convence r os vereadores a mudar. A reeleição para este momento não vale. É um suicídio, uma vergonha parafraseando Boris Casoy. Os pretensos candidatos, supostos pretendentes a sentar na cadeira de número um da Câmara já estão se articulando e falam que só deverão ir para a disputa se for para ganhar. O desgaste é tão grande que não é difícil vencê-lo.

Eleito com a ajuda da bancada de oposição na escolha passada, o presidente Durval Ferreira logo se jogou nos braços do prefeito Ricardo Coutinho (PSB). O alcaide, certamente, não confia nele, embora eu seja daqueles que acredita que dois bicudos se beijam sim e eles (Ricardo e Durval) se merecem.

Os vereadores se lançaram candidato a presidente da Câmara porque botaram na cabeça que pode conquistar a presidência na eleição de 1º de janeiro de 2009, dia de posse dos novos e antigos parlamentares eleitos e reeleitos em 5 de outubro último.

Quem se lançar candidato dá pra ganhar, sem nenhuma dúvida. A atual administração do Poder Legislativo de João Pessoa não se comportou como a anterior. Por que na gestão do Professor Paiva (PSDB) retornou para os cofres da Prefeitura mais de R$ 1 milhão. Já na atual não sobrou um tostão. Coisa estranha!

Agora a pergunta que não quer calar: não sobrou absolutamente nada desta vez? É incrível, mas é verdade. Outra coisa: Durval evitou discutir a lei antinepotismo. Contribuiu, aliás, para que a chaga permanecesse entranhada dentro da Câmara Municipal. Quer dizer, não dá mais para mantê-lo na principal cadeira da Casa de Napoleão Laureano.

Se esquecer um pouco 2010, bem que o prefeito Ricardo Coutinho poderia dar uma grande contribuição, não apoiando a reeleição de Durval para presidente da Câmara.

Eu apóio, até, Zezinho do Botafogo (PSB) para presidente. Meu maior temor é que ocorra um acidente e ele seja eleito.

Marcone Ferreira