Deu-me a maior vontade de assistir novamente aquela comédia que mostra dois idiotas se metendo em várias confusões para tentar salvar seu estilo de vida. Hoje, os vereadores Sergio da Sac e Eliza Virgínia me fez lembrar os personagens daquela comédia. Logo hoje que fui inspirado para engolir mais uma Sessão inútil da Câmara de João Pessoa.
Prometo me ausentar por algumas sessões. Não pensem em hipótese alguma que o que escrevo é algo agressivo e gratuito. Não consigo me calar diante de tanta imbecilidade juntas em um mesmo ambiente legislativo, que deveria reproduzir a sociedade.
Essa história de querer ridicularizar as obras de artes espalhadas na cidade de João Pessoa fica para quem não tem o que dizer sobre a política cultural adotada pela prefeitura de João Pessoa. Acho salutar o exercício de fazer críticas sobre a política cultural da cidade, coisa que já fiz em alguns episódios, mas não cometeria a canalhice de ocultar e dizer que a FUNJOPE acertou bastante na gestão de Ricardo Coutinho. Será que vão dizer que me vendi?
Digo e escrevo isso, pois aqui é uma coluna de “opinião”, representa minha imbecilidade acumulada nos últimos 40 anos. Tem gente que odeia, tem gente que gosta... adoro isso também, pois creio que o pensamento contrário nos faz crescer de alguma maneira. Trabalhei no antigo Departamento Cultural com Carlos Aranha e sei das dificuldades existentes em qualquer gestão que seja.
Voltando as obras de arte, que pessoalmente acho um dos maiores avanços adotados na gestão de Ricardo Coutinho [digo isso com conhecimento mínimo de causa, pois cursei Artes na UFPB na década de 80]. Chico Cezar merece respeito, assim como os artistas que produziram as obras que estão nas praças e ruas desta cidade. Querer ridicularizar Chico Cezar é atirar contra o próprio pé. Coisa de caolho. Gente sem juízo.
Poupe-me ter que ouvir os vereadores Sergio da Sac e Eliza, com seus discursos equivocados e retrógados, para não chamar de produto resultante de gente sem cultura ou que agem de má fé o tempo todo, jogando para galera. Neste aspecto e nesse tema, além da infelicidade de querer debater um assunto que não cabe a vereador algum de João Pessoa, do Brasil nem do mundo, por tabela, ainda insinuam uma tal censura para as futuras obras de artes. Já imaginou, dar a Câmara o aval de dizer que produto cultural presta ou não?
Ahh Supletivo, supletivo!!!
Desconfio que alguns cursaram por correspondência o tal colegial de antigamente. Esse debate de Cavalo do Cão, Tromba do Demônio ou Tabaco de Iemanjá, das duas uma: Ou é fruto de uma imbecilidade crônica ou má fé mesmo.
Ai meus Deus. Macacos me mordam. Sergio e Eliza, vão catar coquinhos.
Indicação de leitura do dia:
“O Poço da Solidão” que trata de Homossexualidade feminina e que por 35 anos consecutivos foi censurado na América por puro preconceito.
Eu sou negão / Meu coração é a liberdade
Sou do Curuzu ilê / Sou do Curuzu ilê
Igualdade na cor essa é a minha verdade