- "Ah PT, PT... Como nós lutamos contra a medida provisória (...) Que belo partido era o PT."
- "E a oposição na espectativa de que pode ganhar [a presidência] também não quer mudar."
- "E a oposição na espectativa de que pode ganhar [a presidência] também não quer mudar."
Vai acima um trecho do discurso pronunciado por Pedro Simon (PMDB-RS) na última quinta-feira (13). O senador foi à tribuna horas depois da aprovação da medida provisória que criou a TV Pública. Coisa ligeira, urdida em sessão melancólica, que entrou pela madrugada. Para entregar a emissora oficial ao Planalto, Romero Jucá (PMDB-RR), o líder de Lula, declarou inconstitucional uma outra medida provisória que fora editada, 'deseditada' e reeditada pelo próprio Lula. Acabara de ser aprovada pelo governo, na Câmara, como urgente e relevante. No Senado, tornou-se prescindível e desimportante.
Simon assistiu a tudo de seu gabinete. Só foi à tribuna na tarde que se seguiu à fatídica madrugada, com uma manhã de permeio. O leite já havia sido derramado. É como se o semper combativo Simon tivesse dito: "Mostrem-me manobras que eu puxo logo a minha omissão." Quem vê a reação tardia fica tentado a dizer: "Ah, Simon, Simon... Que belo parlamentar era o Simon..."
Simon assistiu a tudo de seu gabinete. Só foi à tribuna na tarde que se seguiu à fatídica madrugada, com uma manhã de permeio. O leite já havia sido derramado. É como se o semper combativo Simon tivesse dito: "Mostrem-me manobras que eu puxo logo a minha omissão." Quem vê a reação tardia fica tentado a dizer: "Ah, Simon, Simon... Que belo parlamentar era o Simon..."