O marqueteiro Dércio Alcântara, autor de vários trabalhos no ramo da publicidade e de marketing, acaba de criar uma nova marca na campanha sucessória em Campina Grande, neste segundo turno, e que poderá ser decisiva no contexto da disputa. A novidade da campanha de Rômulo Gouveia neste segundo é o gesto criado para o candidato do PSDB, que contagiou a militância e tem servido de contraponto ao V de Veneziano, também criado por Dércio em 2004. O gesto é o polegar direito levantado e a frase "Rômulo é legal!"Dércio Alcântara, 46 anos, é marqueteiro reconhecido no meio político e empresarial por ter criado peças publicitárias para campanhas históricas como a do prefeito de Campina Grande, Veneziano do Rego, em 2004, e as do deputado federal e ex-senador Wellington Roberto, desenvolvidas em 2002 e 2004. Agora em 2008 ele coordenou cerca de 16 campanhas, vencendo em 14 municípios, onde merece especial destaque a vitória da candidata do PT em Pombal, Polyana Feitosa e a eleição de Daniella Ribeiro como segunda vereadora mais votada de Campina Grande.
As frases "Ele fez e vai fazer muito mais" e "Eu quero V" grudaram na memória do eleitor e marcaram a vitória de seus clientes. No segmento empresarial formatou a política de comunicação do grupo Óticas Maia na Paraíba e em mais 17 estados, descolando formas novas de interagir com diferentes públicos alvos. Com vários cases de sucesso ele desenvolve atualmente campanhas para os mercados de Portugal e Espanha.
Multimídia, Dércio Alcântara já produziu 16 discos, incluindo-se aí o Folia de Rua, e trilha de novela para a Rede Globo. Consagrou Guarabira no programa Fantástico, da Rede Globo, como a Capital Nacional dos Discos Voadores ao enviar para Pedro Bial dezenas de flagrantes em vídeo de Ovnis zigue-zagueando nos céus daquela cidade, localizada na região do brejo paraibano.
Jornalista e consultor de marketing, Dércio é amigo e espécie de porta-voz do ex-secretário de planejamento do governo Maranhão Mário Silveira. Aliás, foi Dércio quem orientou Mário no intenso tiroteio verbal midiático com o jornalista Luiz Augusto Crispim, secretário de Comunicação Social da época.
Segundo Stalimir Vieira, autor do livro O Moído de 2002, esse tiroteio midiático causou estragos irreparáveis ao governo Maranhão 2.
