No último dia 10 foi a Júri Popular o mecânico Damião Cesário, acusado de assassinar em 2006 um rapaz de 23 anos de nome André. Segundo consta no processo, depois de uma discussão em um bar da cidade, André resolver ir para casa em sua moto, e foi seguido por Damião que atropelou e motociclista, e que mesmo depois de caído ainda efetuou três disparos na cabeça da Vítima. Durante o Julgamento neste dia 10/12 o Promotor Carlos Guilherme pediu a condenação do acusado, dizendo que o mecânico havia assassinado o jovem André com requintes de crueldade.
Os jurados resolveram absorver o réu e ai o promotor pegou ar!
Pensa que parou por ai?
No dia de ontem, foi a julgamento na mesma comarca o Júri Popular do réu João Wagner de Lacerda, acusado de homicídio duplo qualificado (agir por motivo fútil e utilizar-se de meios covardes que dificultaram a defesa da vítima). Em dezembro de 2007, ele assassinou a golpes de foice o comerciante José Guedes de Aquino (Zenô), tio do colunista Nonato Guedes. O crime chocou a sociedade.
Apesar do réu (João Wagner) ser primário e não dispor, até então, de antecedentes criminais, teve negado o direito de aguardar o julgamento em liberdade em virtude da gravidade do caso e do requinte de crueldade com que agiu. O assistente do promotor Carlos Guilherme é o advogado João de Deus Quirino Filho. O réu foi defendido por Luiz Humberto da Silva. José Guedes foi militante político do ex-MDB, tendo disputado um mandato de vereador.
Então.. Para se vingar do Julgamento do dia anterior.. o promotor pediu absolvição do acusado.
O promotor disse que “Se quem atropela e mata com 3 tiros é absorvido, por que quem mata com uma foiçada deveria ser condenado?
E foi mas além. Disse que não há Justiça naquele Tribunal !
ESCUTE ÁUDIO
