O Moído da Albrás x Prefeitura de João Pessoa

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Encontrei um vídeo que resume bem o samba de crioulo doido que é a Câmara Municipal de João Pessoa em alguns momentos. Se alguém entrasse em coma no início desta legislatura e voltasse agora para assistir uma sessãozinha, não entenderia nada com nada! Prometo pela minha honra de escoteiro que não chamarei isso de dossiê girassol nem dossiê dos traíras.
É algo parecido com aquele foró da véia debaixo da cama:
“A véia, debaixo da cama… A véia criava um rato… Na noite que se danava… O rato chiava… E a véia dizia: Ai meu Deus se acaba tudo… Tanto bem que eu te queria… A véia, debaixo da cama… A véia criava um gato… Na noite que se danava… O rato chiava… O gato miava… E a véia dizia: Ai meu Deus se acaba tudo… Tanto bem que eu te queria”…

O Moído foi no ano de 2005 quando a construtora Albrás foi acusada de invadir vários lotes de terrenos público. Não se sabe como, a prefeitura de JP fez uma doaçãozinha do terreno a Albrás, no Bessa, - terrenos esse que eram área pública – sem a autorização da Câmara. Moído vai, moído vem, foi feito um termo de ajustamento de conduta e a construtora recebeu como presente a penalidade de construir uma praçinha no valor de 40 mil reais como forma de indenização dos 6 lotes invadidos. Só que ao invés da construtora meter a mão na massa e cumprir a pena capital da construção da bendita praça, o então combativo vereador Dinho (oposição na época) acusou a PMJP com provas em vídeo, de estar construindo a praça no lugar da Albrás. Danou-se!!!
Entendeu? Precisa entender não amigo.
Para fechar o assunto e entrar na comédia, em 2006 o Conselho Superior do Ministério Público do Estado determinou o cancelamento do acordo realizado entre a prefeitura de João Pessoa e a construtora Albrás Incorporações LTDa. para construção de prédio particular em área pública no bairro do Bessa, área nobre da Capital paraibana.

Agora o vídeo que postarei nesta terça-feira dia 13 de maio sobre este moído, nem Feline, nem Godart, nem o filme "Pátio" de Glauber Rocha tem um roteiro tão original quanto este:

Cena 1:
O vereador Dinho chega às 05:40 da madrugada para guardar sua vez de falar na tribuna da casa, e muito brabo, acusa a prefeitura de JPA de estar envolvida numa maracutaia com a Albrás. Mostra um vídeo que comprova carros da PMJP trabalhando na praça, quando na verdade deveria ser a construtora Albrás;

Cena 2:
Benilton Lucena, naquela famosa fase de "pão e água" lembram? Mete a marreta da irônia nos espinhaços da PMJP. O Trunfo de Benilton foi paus na PMJP;

Cena 3:
Estas cenas são picantes e envolvem Dr. Anibal, Hervázio Bezerra, Padre Adelino, Pedro Coutinho , Zezinho do Botafogo, Fuba e Nadja. Imaginem as falas de cada vereador nestas cenas?

Meu amigo, isso é samba do crioulo Doido.
Vou postar agora só um trecho dos vereadores Dinho e Benilton Lucena querendo ser oposição , para logo em senguida abraçarem a justa causa da situação de vez.
A cidade é outra amigo.
O último que aderir, apague a luz! Eu também quero Ricardar!


SANTA RITA: Clóvis que amava Marcus!

Quem muito fala, muito erra. Quero lembrar novamente aqui a sabedoria chinesa quando diz que há três coisas que não têm volta: "a flecha lançada, a palavra proferida e a oportunidade perdida". Em 2007 fiz um porgrama matinal por 2 mêses na rádio Lider FM em Santa Rita. Eu, John Anderson e Zé Gotinha. Certo dia chega ao estúdio um vereador jovem e cheio de denúncias contra a administração do Povo da Silva. Foi cacete amigo! A denúncia estava relacionada a compra de pães numa banca de revista.
Como não entendia o mecanismo político daquela cidade, não tive tempo nem de saber a origem daquele vereador combativo chamado Clóvis Alves!
Hoje entendo melhor depois de assistir uma verdadeira declaração de amor do vereador Clóvis ao Prefeito Marcus Odilon.
Amigo, se você tiver a paciência que eu tive, assista estes 6 minutos de vídeo! Só falta boi voar mesmo!
Não consigo entender como alguém se diz nosso melhor amigo, manda flôres e depois sai por ai com qualquer raivinha falando coisas que nem o maior inimigo real poderia falar.
Comparo essas atitudes a de uma mulher que passa vintes anos casada, e ao pedir separação acusa o companheiro de tudo que não presta!
Não entro no jogo da briga de Santa Rita. Respeito Marcus Odilon e os Marojas que são primos e sabem aonde querem chegar!
De Clóvis, sinto pena!
Te assiste ai vereador tampa!
Engole tua fala, tua imagem e tua gratidão de Marcus Odilon ao inaugurar o calçamento de tua rua. Naquele momento Marcus Odilon era melhor prefeito do Brasil heim? Como os Marojas podem confiar em você? Quem garante que amanhã Estefânia não se tornará alvo que sua metralhadora que só enxerga o seu próprio umbigo?