Será que vale tudo para se eleger presidente de um poder público? A ética diz que não. Mas a ética, infelizmente, é uma virtude sem valor. Não possui conta bancária, nem cargos para barganhar.
Então, não há nada que se oponha ao vale tudo da eleição da Câmara Municipal de João Pessoa. Nem ética. Nem consciência.
Nesse universo amoral, a lei que impera é a da cooptação. Seja por vantagens, seja por pressão. Coisa que o atual presidente, vereador Durval Ferreira, tem se especializado.
O Don Corleone de João Pessoa, inicialmente, tentou conquistar apoios pelos favores que fez. Ao mesmo tempo em que - prometendo mundos e fundos – conseguiu vincular sua candidatura a uma espécie de vontade do prefeito Ricardo Coutinho.
Vontade essa que, vale ressaltar, o prefeito ainda não declarou publicamente. Não se sabe por vergonha ou por desconfiança.
Por não ter surtido efeito imediato, uma vez que Durval até agora só conseguiu reunir seis dos 21 vereadores, o atual presidente da Câmara partiu para segundo forma de cooptação: a ameaça.
E vem fazendo isso a luz do dia, como fazem os agiotas que só agem pela manhã.
Durval Ferreira tem ameaçado cortar gratificações, substituir nomeações e até exonerar pessoas ligadas aos vereadores que resistem em votar nele. Pede voto e, diante da negativa, dispara, em tom ameaçador: “Vou lhe tirar isso, aquilo e aquele”.
Uma das vítimas foi o vereador Pedro Coutinho. Outros já foram ou passarão pela mesma pressão.
A estratégia, digna de quem se vê no desespero, se der certo, vai lhe render um exército assustado, ligado a ele por medo e não por admiração ou simpatia pessoal.
Che Guevara - em que pese as besteiras que fez na vida - dizia algo indiscutível: o melhor exército é aquele que lhe segue por uma causa, não por um salário.
O atual presidente da Câmara não sabe quem foi Che Guevara. Além das próprias, não tem causas coletivas para defender. E, pelo que parece, também não terá ética para se reeleger.
Luis Torres - luistorres@clickpb.com.br
Então, não há nada que se oponha ao vale tudo da eleição da Câmara Municipal de João Pessoa. Nem ética. Nem consciência.
Nesse universo amoral, a lei que impera é a da cooptação. Seja por vantagens, seja por pressão. Coisa que o atual presidente, vereador Durval Ferreira, tem se especializado.
O Don Corleone de João Pessoa, inicialmente, tentou conquistar apoios pelos favores que fez. Ao mesmo tempo em que - prometendo mundos e fundos – conseguiu vincular sua candidatura a uma espécie de vontade do prefeito Ricardo Coutinho.
Vontade essa que, vale ressaltar, o prefeito ainda não declarou publicamente. Não se sabe por vergonha ou por desconfiança.
Por não ter surtido efeito imediato, uma vez que Durval até agora só conseguiu reunir seis dos 21 vereadores, o atual presidente da Câmara partiu para segundo forma de cooptação: a ameaça.
E vem fazendo isso a luz do dia, como fazem os agiotas que só agem pela manhã.
Durval Ferreira tem ameaçado cortar gratificações, substituir nomeações e até exonerar pessoas ligadas aos vereadores que resistem em votar nele. Pede voto e, diante da negativa, dispara, em tom ameaçador: “Vou lhe tirar isso, aquilo e aquele”.
Uma das vítimas foi o vereador Pedro Coutinho. Outros já foram ou passarão pela mesma pressão.
A estratégia, digna de quem se vê no desespero, se der certo, vai lhe render um exército assustado, ligado a ele por medo e não por admiração ou simpatia pessoal.
Che Guevara - em que pese as besteiras que fez na vida - dizia algo indiscutível: o melhor exército é aquele que lhe segue por uma causa, não por um salário.
O atual presidente da Câmara não sabe quem foi Che Guevara. Além das próprias, não tem causas coletivas para defender. E, pelo que parece, também não terá ética para se reeleger.
Luis Torres - luistorres@clickpb.com.br